sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Retorno...

Desculpem a ausência... Vivi um período de grandes transições ideologicas, profissionais e pessoais em minha vida, no qual permaneci ausente...
Agora retorno, com algumas ideologias de vida que já eram minhas, algumas coisas novas e outras "velhas em roupas novas"...
Glória a Deus por nossa capacidade de surgir melhor a cada dia, de repensar nossas vidas e, sempre que necessário, reprogramarmos o trajeto...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

É...O fim de ano chegou mais uma vez...
A época mágica, onde tudo parece acontecer para nos deixar felizes ou nostálgicos... Período de reflexão, onde fazemos um balanço dos últimos meses de nossas vidas. Analisamos os acontecimentos, alguns com alívio por terem passado, outros com pesar...
Mais um fim de ano... Sinto-me vitoriosa, ao término deste período. Comecei o ano de 2009 com muitos desafios e hoje vejo que enfrentei um á um, vencendo a maioria deles. Acabo o ano começando um projeto profissional novo e encantador, fruto de tudo o que já plantei na vida, conservo minha família amada, meu esposo, todos saudáveis, tendo sanado os imensos problemas que vieram sobre mim no princípio deste ano...
Acho que há muito o que comemorar, lembrando o quanto Deus nos permitiu sermos abençoados neste período de vida... Obrigada, Senhor!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Soneto da fidelidade- Vinícius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cotidiano poético

"Chove em Itajaí, comprei um sapato novo e continuo amando o Rodrigo...As coisas não mudaram tanto assim... "

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Por que você escreve?...

A paixão pela leitura e pela escrita, começou muito cedo em minha vida...Recordo ainda de, aos oito anos, ter escrito o primeiro texto escolar, uma estória curta e débil, que marcou o surgimento de um novo universo. Meu pai, grande incentivador de minha vida, tinha o hábito de levar-me aos sábados na banca de revistas da longinqua Santa Maria, a fim de comprar-mos exemplares novos de tudo o que pudesse ser atrativo à leitura principiante que experimentava... Recordo de meu primeiro diário: inesquecível. Era cor-de-rosa, com um cadeado lateral dourado. Relatava ali meu cotidiano infantil, meus anceios de criança, minhas aventuras inocentes, as quais espero que meus filhos nunca imaginem ou repitam, mas eram inocentes...
Aquelas linhas mal escritas descreviam situações inusitadas, puras, que queria guardar para sempre, por isto, escrevia. Relia, periodicamente o que escrevia e viajava em minhas recordações. O diário cor-de-rosa, evoluiu... Tive muitos diários, nem sei ao certo quantos, aonde, expunha minha vida, tal e qual se apresentava. Relatei minha infância, minha adolescencia e minha vida adulta... Com o passar dos tempos, abandonei os diários, mas nunca o prazer pela escrita. Adequando este amor à vida moderna, comecei um blog.
Escrevo porque as palavras me seduzem, porque a escrita me tranquiliza, me faz acreditar que posso segurar os momentos através dela... Escrevo porque amo as palavras e porque quando me relaciono com elas, volto a ser criança...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Vida e nostalgia...

Cada vez que atuo no nascimento de mais uma criança, reflito sobre a vida... Momentos de extrema dor, desespero, descontrole...Um longo processo de superação e sofrimento. Muitas vezes, horas, em que o corpo parece que não resistirá, tremores, hipotensões, náuseas e, novamente, muita dor...Mais uma força, mais uma dor e...enfim...Parabéns, seu bebê é lindo...O mágico ccontamina o ambiente...Não há mais espaço para a dor, em seu lugar surge a maravilhosa alegria de ser mãe. A dor encontra sua recompensa, vislumbrar a face do esperado ser que carregava no ventre, felicidade...
Cada vez que atuo no nascimento de mais um ser, reflito sobre a vida... A vida também é assim...Lutamos, sofremos, buscamos com afinco o término de nossas dores e, derrepente, elas acabam... Como o nascimento após um longo trabalho de parto, somos contemplados com a obtenção de nossos objetivos e a paz reina...
Cada vez que atuo no nascimento de mais um ser, reflito sobre a vida, pensando o quanto é importante darmos o devido valor ao que conquistamos, aos períodos de paz, por que a vida é efêmera,oscilação entre momentos de luta e momentos de tranquilidade, até uma nova gestação se iniciar...

sábado, 6 de junho de 2009

Onde está a Empatia??

Empatia, do grego ἐμπάθεια (empatheia), é a capacidade de reconhecer ou entender o estado de espírito ou emoção de outro. É a tendência de se colocar no lugar do outro. A empatia é, segundo Hoffman (1981), a resposta afetiva vicária a outras pessoas, ou seja, uma resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa, e não à própria situação. O termo foi usado pela primeira vez no início do século XX, pelo filósofo alemão Theodor Lipps (1851-1914), "para indicar a relação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte."
Desconsiderando definições formais, pode-se resumir a empatia como "estar no lugar de". Estar no lugar do paciente, ao vislumbrá-lo limitado e dependente no leito hospitalar, estar no lugar da criança no semáforo, que vem oferecer balas, estar no lugar do que sofre, do que é excluído. A real importancia disto tudo, é que somente quando conseguimos nos projetar no lugar do outro, mesmo que dentro de nós mesmos, com nossas crenças e conceitos, podemos entender o que ele vive realmente.
O mundo moderno, caminha cada vez mais rápido rumo ao individualismo, é a máxima do "pirão é pouco, o meu primeiro" tomando conta das condutas humanas, com facilidade. verifica-se que as pessoas estão tornando-se frias, distantes. Onde estão os verdadeiros sentimentos? Onde está a Empatia? Seres humanos que pouca consideração manifestam pelo sofrimento alheio, quanto menos estar "no lugar do próximo". Será que a verdadeira causa disto é o instinto de superioridade que as pessoas desenvolvem? Se estou tão acima, como posso me colocar no lugar? Evoluímos em vários aspectos: estudamos cada vez mais, nos formamos, graduados e pós-graduados descobrimos que estamos perdendo a essência, estamos esquecendo tudo que realmente é importante dentro de nós, tudo o que pode fazer diferença em nossas vidas, tudo o que simboliza a verdadeira felicidade.
...por isto, naquela tarde tão triste, de céu azul e sol brilhando, ao sentir-me tão só, sentei nas pedras, olhei o mar e chorei, questionando a mim mesma onde está a Empatia?...